domingo, 6 de junho de 2010

Verdades Que Ninguém Conta Sobre a MATERNIDADE!!!!

Olá..... achei um texto na net, muuito engraçado (algumas pessoas podem não gostar.... mas ... rs) e muito real.... Sobre a realidade da MATERNIDADE!!!!! É muito comprido, mas vale a pena ler cada linha...... Espero que gostem..... deixem seus comentários! Bjks

A VERDADE SOBRE OS PRIMEIROS MOMENTOS DE MATERNIDADE

A notícia da maternidade é um impacto único da vida da mulher. Nada mudará esse fato. Você vai dormir e, quando acordar, o bebê continuará lá; mesmo que pareça impossível, é estranho perceber que é mãe.

Normalmente a primeira viagem que a gente tem é uma imagem bonita (com blur) da gente com um vestido de voil marfim, o barrigão lindo, sorrindo, em um campo florido, descalça, andando de mãos dadas com o pai da criança, e uma nuvem de coração no céu azul.

Vamos encarar essa nova fase da vida, essa nova figura que está para sair da sua barriga ou da sua p****** em poucos meses.

Se tudo correr bem, sua pressão não subir e se você conseguir engordar um pouco mais de um quilo por mês, você pode esperar por meses incríveis. No começo sua barriga fica igualzinha, e você só ficará convencida de que tem alguém lá dentro depois da ultra. Depois ela começa a crescer pros lados e você dá uma “embarangada”. Claro que também tem os enjôos, que vêm de repente, e a azia. Na padaria e na feira você ganhará uma provinha de tudo que olhar com simpatia, aproveite.

Lá pelo sétimo mês você começa a pedir arrego, e assim permanece, cada dia mais redonda, até o oitavo mês! Então lá pela 38a semana, fique esperta que está chegando o grande momento.

Durante a gravidez, nós mulheres, desenvolvemos uma linda relação telepática com aquele ser que nos chuta as costelas. Conversamos com ele, a gente ali redonda e o bebê lá dentro, quietinho. Podemos levá-lo dentro da barriga pra qualquer balada, praia, restaurante, portanto, nunca se esqueça de perceber que, apesar de estar com a pele esticada e andar feito pinguim, você ainda é mulher, uma pessoa normal, que pode ir e vir. Parece tão óbvio, mas aproveite seus últimos momentos “a nível de” indivíduo.

Com ou sem bolsa estourada, com ou sem data marcada, chegará a hora de parir.

Ahhhh, minha cara. Aí é que o bicho começa a pegar. Você vai pra maternidade com aquela maleta e o nariz emborrachado (e o andar de pinguim), segue para o quarto, pré-parto, sala de parto. Lá vai, força na p**** literalmente. Há mulheres que fazem “rá” e – zupt – o bebê sai escorregando p***** afora. Maravilha, você lá esbodegada, toda arreganhada, olhando pra cara do seu marido, que conheceu você num restaurante, toda cheirosa, magrinha, tratada. Nessa hora o bofe tá lá, com os olhos arreganhados, vendo você com a cara roxa inchada. E de toquinha branca. Os peitões esparramados pro lado, enoormes, com aqueles bicos gigantes pretos, e a coitada da p*****, mais poderosa do que nunca, ali, descansando depois do kit cabeça-ombro-joelho-e-pé. Ufa, descanse.

Tem também a opção cesárea, que é politicamente incorreta, mas que consiste em você marcar uma horinha, de modo que possa se preparar toda, fazer seu cabelo, unhas, massagem. Chega e vai pro mesmo circuito: quarto, pré-parto, sala de parto. O povo da sala de parto batendo aquele papinho besta, e 15 minutos depois – tcham- seu baby fora da barriga. Mais alguns minutos, barriga costurada, p**** preservada, e aquele bebê ali, te olhando, todo amassadinho.

Aquela bonita relação telepática que você construiu ao longo de nove meses foi uma viagem. Ele não se comporta como quando ele tava na barriga. Tava pensando o que? Que ele ia te obedecer, já que vocês trocaram altas idéias telepáticas? Esqueça, ele chora, chora e chora mais. E lá vem a enfermeira trazendo ele como se ter uma criança sugando seus peitos fosse uma coisa normalíssima na sua vida. Você começa, nesse momento , a perder sua identidade.

Seu novo nome? Mãe

“Mãe” pra lá, “Mãe” pra cá. Todo mundo te chama de “Mãe”.

“Vamos lá, Mãe, seu bebê precisa mamar o colostro.” Colostro? Deus me livre. O peito, nesta altura, está começando a inflar de tal forma que você poderá não conseguir fechar os braços, e o bebê ali amassado, chorando. A família toda em volta da sua cama, você de peito de fora com o bico preto explodindo, e a cada hora vem uma tia pegar nele, tentando enfiá-lo na boca do bebê. “Pegou, agora ele pegou!”

“P***** que pariu. Como é que essa coisa tão pequena tava tão obediente dentro da minha barriga, nossa relação era tão harmoniosa, eu olho pra ele agora e me dá um medo danado. Pára de olhar pros meus peitos!” Mama, mama, mama, parou de chorar.

Agora… você vai descansar.

Durma, criatura, pare de pensar no bebê e tente dormir, você não tem “loção” de como sentirá saudades desse momento sono na sua vida. Dia seguinte, lá vem a enfermeira, animadíssima: “Bom dia, Mãe!”. Traz o bebê e você – plaft – peitão na roda. Acabou? Arrotou? Agora vamos ao seu primeiro banho pós-parto.

“Levante-se, Mãe, Tire a roupa, tire a cinta, segure ali, segure as pernas, Mãe, senão você cai.” Ah, tá saindo sangue ainda? Bobagem, nada que dez absorventes de elefanta não absorvam, não se preocupe, ainda vai sair alguma coisa de dentro de você durante algum tempo.

Acabou o banho? Penteia, bota calcinha, absorvente de elefanta, cinta, apeeeeerta, apeeeeeerta, engata os 50 colchetes. Bota a camisola e a pantufa que vai chegar visita.
“Mãe, agora vá dar uma andada no corredor.”

Lá vai você de cabelos penteados, robe e pantufas, olhar a porta dos outros quartos pra ver quantos bebês nasceram com o mesmo nome que o seu. E que tal uma televisãozinha pra relaxar? Nananinanão. Chegou o bebê de novo, tá chorando, Mãe. Peitão pra fora. Outro peito. Arrota.

Chega a hora de ir pra casa e curtir aqueles momentos preciosos. “Agora, sim, somos uma família. Eu, você…nosso bebê… é tudo tão lindo.” Três em três horas aquela linda e nova pessoa que agora faz parte da sua vida vai querer mamar.

Começou a mamada: chup, chup, chup… Trinta minutos num peito… dormiu. “Ei, acorda (cutuca), acorda, não vai dar tempo… só temos três horas entre uma e outra, vambora otimizar esse tempo!”. Vinte minutos. Ele acorda e você troca de peito. Chup, chup, chup… Trinta minutos. Acabou. Não se esqueça de botar a criança pra arrotar, Mãe! E você segura o bebê… Mais pra cima, não, é mais embaixo. Bate nas costas dele… Nada… Bate mais… Quinze minutos.

BLAAAAAAAAAAAARRRRRRRRRRRRR.Arrotou!!!!!!!!!

Uma hora e quarenta e cinco minutos, só de mamada. Que cheiro é esse? Cagou – se todo de amarelo. Argh. Troca fralda, limpa, pomada, bota a roupinha, dá uns beijinhos… Dormiu? Beleza! Você conseguiu resumir essa mamada numas duas horas, sobrou-lhe uma hora.

É mais ou menos isso, a cada três horas ele lhe toma duas, non–stop, durante três meses. Com o passar dos meses, seu bebê vai ficando mais “cuticuti”, você vai conseguindo dormir duas horas seguidas, depois vem a sopinha, arroz, feijão, seus peitos voltaram a ser seus, e talvez você já consiga TR*** novamente, uma vez ou duas vezes, e talvez até consiga retocar as raízes.

A boa notícia é que quando eles fazem 3 aninhos ficam tão fofinhos! Aproveite tudo, porque passa rápido.

O que mais posso dizer para “auto–ajudá-la” nessa empreitada maravilhosa? Não abra mão da Pampers noturna.

*****Autor (ou autora!) desconhecido!

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